III.1. Poemas (XIII)
Em 1986, o país celebrou o décimo segundo aniversário da Revolução do 25 Abril de 1974.
Entre as várias ações e atividades, então levadas a cabo (políticas, culturais, desportivas e recreativas), conta-se a edição da revista Sempre, pela Associação 25 de Abril (Delegação no Norte - Porto).
Convidado a participar com um inédito, nesta publicação colaborei com o poema seguinte que, na revista, se encontra na pág. 15.
Apresento, depois, a capa da referida publicação. No quadro central, encontram-se os nomes dos autores que a Sempre deram, com inéditos, a sua colaboração cultural e cívica.
Elaboração exímia. Formidável a introdução paralela , com duas construções e duas leituras.
ResponderEliminarE sempre a sede. Sempre!
E consegues que o Solipso seja invejável...
Muito obrigado, Ibel, pelo teu comentário, pertinente e generoso, como sempre. Pois, a sede! Ai a sede! Inumerável! SEMPRE!
EliminarAbraço, Amiga, com um ramo de cravos! Vermelhos, claro!
As palavras certas num tempo em que muitas delas queimavam. Os poetas de então eram pirómanos de toda uma floresta de enganos e sofismas. Tu eras um deles...
ResponderEliminarMuito obrigado, Cláudio. Ainda bem que falas nos «poetas de então»: tu também sempre foste (e és) um deles, dessa tribo de "pirómanos" intrinsecamente incorrigíveis. É só ler os teus excelentes livros de poemas. Como prova, deixa-me que transcreva, «Vigília», poema teu que, em recorte do jornal «Cardeal Saraiva» (1/2/74), encontrei, há dias, no meio de dos meus cadernos:
Eliminar«Computo o silêncio desta folha / antes de o poema nascer / tenho biliões de palavras luz / a percorrer // ancorada a alma geme / o parto apenas pressentido / de um filho legítimo que fosse / o nosso nome cumprido / mas a hora recusa sempre / a luz genésica da inspiração / é uma noite inteira sitiando / a mais débil esperança de um clarão»
O nosso abraço!