segunda-feira, 25 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XIII)


Em 1986, o país celebrou o décimo segundo aniversário da Revolução do 25 Abril de 1974.
Entre as várias ações e atividades, então levadas a cabo (políticas, culturais, desportivas e recreativas), conta-se a edição da revista Sempre, pela Associação 25 de Abril (Delegação no Norte - Porto).  
Convidado a participar com um inédito, nesta publicação colaborei com o poema seguinte que, na revista, se encontra na pág. 15.

Apresento, depois, a capa da referida publicação. No quadro central, encontram-se os nomes dos autores que a Sempre deram, com inéditos, a sua colaboração cultural e cívica. 







4 comentários:

  1. Elaboração exímia. Formidável a introdução paralela , com duas construções e duas leituras.
    E sempre a sede. Sempre!
    E consegues que o Solipso seja invejável...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito obrigado, Ibel, pelo teu comentário, pertinente e generoso, como sempre. Pois, a sede! Ai a sede! Inumerável! SEMPRE!
      Abraço, Amiga, com um ramo de cravos! Vermelhos, claro!

      Eliminar
  2. As palavras certas num tempo em que muitas delas queimavam. Os poetas de então eram pirómanos de toda uma floresta de enganos e sofismas. Tu eras um deles...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito obrigado, Cláudio. Ainda bem que falas nos «poetas de então»: tu também sempre foste (e és) um deles, dessa tribo de "pirómanos" intrinsecamente incorrigíveis. É só ler os teus excelentes livros de poemas. Como prova, deixa-me que transcreva, «Vigília», poema teu que, em recorte do jornal «Cardeal Saraiva» (1/2/74), encontrei, há dias, no meio de dos meus cadernos:

      «Computo o silêncio desta folha / antes de o poema nascer / tenho biliões de palavras luz / a percorrer // ancorada a alma geme / o parto apenas pressentido / de um filho legítimo que fosse / o nosso nome cumprido / mas a hora recusa sempre / a luz genésica da inspiração / é uma noite inteira sitiando / a mais débil esperança de um clarão»

      O nosso abraço!

      Eliminar