sábado, 30 de abril de 2016

IV. Frutos da Terra e do Homem



Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.

                                                                                                                 (Fotografia de Sara Canelhas)



JORGE VELHOTE


TRÊS POEMAS
do livro
É FRIA A ÁGUA NA ESCURIDÃO DOS POÇOS
(Inédito)



Jorge Velhote, Porto, Maio 1954.
Crê que ao olhar se devolve o trânsito da imaginação, restos e fragmentos da natureza, a proximidade dos espelhos, do abismo onde se despenha a solidão e se crava o fulgurante punhal da memória. Cada poema, cada fotografia, desnuda nocturno os vestígios urdidos em cenário e emerge mundo reflectido pela amplificação dos seus sinais. Nesse tumulto perpassa o recolhimento entre luz e sombra, o ímpeto cintilante das águas, a metamorfose dos enigmas e dos segredos. O que para além das palavras se declina elevando-se essência de claridade: Atrito de Gotas (em colaboração); Os Sinais Próximos da Certeza; Hermeneutical Studies; Os Mapas Sem Fronteiras Sufocam Os Lugares; Máquina de Relâmpagos; Pele; Narrativa da Foz Do Douro; Luz Plural (em colaboração).

Obs. – Agradeço ao poeta Jorge Velhote ter aceitado participar nesta «conVocação». Poemas, nota biobibliográfica e grafia são da exclusiva responsabilidade do autor. [Muito obrigado, Jorge. DFR]

sexta-feira, 29 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XIV)


Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Diário do Minho (Braga), no dia 13/07/1973, creio que no seu suplemento cultural «Parábola», cujo n.º e página ainda não recuperei (guardei apenas o recorte com a indicação do jornal), o poema seguinte.





segunda-feira, 25 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XIII)


Em 1986, o país celebrou o décimo segundo aniversário da Revolução do 25 Abril de 1974.
Entre as várias ações e atividades, então levadas a cabo (políticas, culturais, desportivas e recreativas), conta-se a edição da revista Sempre, pela Associação 25 de Abril (Delegação no Norte - Porto).  
Convidado a participar com um inédito, nesta publicação colaborei com o poema seguinte que, na revista, se encontra na pág. 15.

Apresento, depois, a capa da referida publicação. No quadro central, encontram-se os nomes dos autores que a Sempre deram, com inéditos, a sua colaboração cultural e cívica. 







sexta-feira, 22 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XII)


Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Diário do Minho (Braga), no dia 10/06/1972, creio que no seu suplemento cultural «Parábola», cujo n.º e página ainda não recuperei (guardei apenas o recorte com a indicação do jornal), o poema seguinte. O manuscrito tem a data de 4/4/71, mas sem a última estrofe. 


NB1 - Corrigi gralha, no último verso, da quarta quadra.
NB2Este juvenilia foi, depois, recolhido no livro Vibração de Nervos (1976, pp. 11-12), também sem a última estrofe, sem pontuação e em minúsculas, conforme se pode ver / ler AQUI.


terça-feira, 19 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XI)


Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Cardeal Saraiva (Ponte de Lima), no dia 29/12/1972 (n.º 2516, Ano LXII),  página 2, o poema seguinte. O «soneto» saiu, então, com algumas gralhas, que corrijo, na versão reproduzida, em paralelo. Apresento, também, o cabeçalho do referido n.º do referido jornal.




segunda-feira, 18 de abril de 2016


estes cantares fez & som escarnhos d'ora

opinião crítica de Jorge Velhote




Confesso, David, ter sido uma grande surpresa, a leitura do teu estes cantares fez & som escarnhos d’ora.
Não esperava tanta 'arte de mão' e tanto controlo sobre um texto poético, irónico e sarcástico, que me levou a rir imensas vezes.
É um livro de atenção extrema ao real diário, quase página de jornal de referência e pasquim de província, não olhando a meios para dizer, sem medos, ao que vem. E vai a eito, até à degola da língua, que agora se diz dever ser usada, introduzindo uma prótese para um novo dizer, como se surdos fôssemos ou no dizer tropeçássemos, porque mais velhos ou cambos dos passos, que sempre andamos argutos, no florilégio da língua que aqui nos trouxe, dela cuidando sempre.
Caramba, livro muitíssimo bem escrito! Nem imagino como se faz, mas vendo bem, tudo é tão evidente, que ofusca. É maravilhosa a construção sintática. E a musicalidade de antanho está lá toda, sem doçura ou arrebiques, dando a ver o que se escreve, para ser dito.
É mesmo poesia e versos para engolir.
Creio que dará um belo espetáculo de leitura, com leitores argutos e música a sublinhar.

Fiquei encantado!

Afetuoso abraço do

Jorge Velhote

quinta-feira, 14 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (X)

Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Diário do Minho (Braga)em 10/06/1972, creio que no seu suplemento cultural «Parábola», mas cujo n.º e página ainda não recuperei (guardei apenas o recorte com a indicação do jornal), o poema seguinte. É mais um dos meus «juvenilia».




terça-feira, 12 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (IX)


Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Diário do Minho (Braga)em 11/12/1971, creio que no seu suplemento cultural «Parábola», mas cujo n.º e página ainda não recuperei (guardei apenas o recorte com a indicação do jornal), o poema seguinte. É mais um dos meus «juvenilia».


quarta-feira, 6 de abril de 2016



Publicado depois, com o título «discurso a refeição»,  em Eufeme-magazine de poesia, (n.º 1, 2016, p. 27). Sem título e com a numeração «4.», em o rosto, Leça da Palmeira, Eufeme, n.º 14 da coleção «Poetas da Eufeme», p. 12. 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (VIII)

Com o pseudónimo de David Guerreiro, publiquei, no  jornal Cardeal Saraiva, em data e n.º de jornal e página que ainda não recuperei (guardei apenas o recorte com a indicação do jornal), o poema seguinte.  Todavia, deverá ter sido publicado em inícios de janeiro de 1972, uma vez que o manuscrito tem a data de 22-12-71. Trata-se, como lerão, de um divertimento poético, com uma certa pontinha erótica. 

[NB - Vai em «tamanho original», para facilitar a leitura.]


ADENDA (05-04-2016): Visitei, hoje, o Arquivo Municipal e a Biblioteca Municipal de Ponte de lima. Nesta última, encontrei o jornal Cardeal Saraiva, onde foi publicado este divertimento: Ano LXII,  n.º 2.510, de 17/11/1972, p. 2. Afinal, a publicação do poema, em vez de ter sido publicado no início do ano, como disse acima, foi quase no fim. Provas são provas. Suposições, suposições. Eis o respetivo cabeçalho do periódico:



sábado, 2 de abril de 2016



Este breve poema foi construído a partir da observação deste "grafiti", publicado pela Graça Costa, no seu mural do FB. Agradeço a esta Amiga o favor de me ter ajudado a recuperar esta imagem (que adaptei ligeiramente), a qual pode ser vista também AQUI.