sexta-feira, 13 de maio de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (XVI)

Com o pseudónimo de david guerreiro, publiquei, em «Convergência, Artes & Letras», suplemento cultural do jornal angolano Ecos do Norte (Malanje), em 07-04-1974, a convite do escritor e amigo Vergílio Alberto Vieira (coordenador do referido suplemento e cumprindo, então, o serviço militar em Angola) o poema «O Mar Corou», depois, incluído (sem título) na coletânea Vibração de Nervos (1976, pág. 15). Ainda não consegui apurar o n.º do jornal e do suplemento, nem a página onde o poema saiu, pela primeira vez.
Reproduzo, abaixo, o poema tal como foi publicado em Vibração de Nervos (Ver AQUI) e o cabeçalho do referido suplemento cultural angolano.





2 comentários:

  1. Parabéns David. Um poema cheio de intenção e emoção, antes do 25 de abril. Admiro e gosto dos revolucionários antes da revolução; esses são os verdadeiros. Nessa data (7.4.1974) estava eu em Tete (Moçambique) na FA. Por isso aquele Alouette III do museu da Guerra Colonial em Ribeirão (dirigido pelo nosso colega Augusto Silva Ferreira), visitado por nós no dia do encontro, me trouxe tantas recordações: boas e más. Abraço

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    1. Muito obrigado, Avelino, pelo teu comentário e pelo teu elogio a este meu breve poema e a outros versos meus, de tom mais crítico que propriamente «revolucionário», escritos e publicados (nem todos) «antes da revolução». As únicas armas de que dispunha, nessa altura, era a palavra, os poemas que, com maior ou menor ousadia, ia escrevendo e publicando, contra o regime e em defesa da liberdade e da democracia. Felizmente que o 25 de Abril se deu a tempo de me salvar de alguns dissabores. Mas isso são contas de outro rosário.
      Um grande e afetuoso abraço. David.

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