quinta-feira, 1 de maio de 2014



Publicado, depois, em estes cantares fez & som escarnhos d'ora (2015/2016). Ed. A. / Viana do Castelo, 2015/2016, «xlii», p. 67.

4 comentários:

  1. Há diabos benditos, porque dão origem a uns tercetos tão bem encadeados!
    Nos versinhos todos contam-se as seis sílabas métricas, daí que lhes possamos chamar, para além do comum "hexassílabos", "heróicos quebrados". Ah, travessuras do diabo, que se manifesta naquela sílaba tónica, a sexta, ou não fosse o 6 o número que integra o número da Besta (Passe a repetição.)!
    E, se quiséssemos ir mais longe, que tal contar os versos de seis em seis. Será que o mafarrico está neles presente, oculto, dissimulado no valor semântico de certos termos? Ou na noção pagã geralmente associada à giesta, ao (canto do) melro, que evocam os rituais de fertilidade, a primavera?
    É só uma leitura possível.É só uma sugestão.
    Mas, venham mais diabos destes!

    Beijinho
    IA

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    Respostas
    1. Muito obrigado, IA.
      É tão gratificante saber que somos lidos por quem sabe ler...
      Face ao (ex)posto, vou esperar que o diabo e as diabruras me façam cair em novas tentações.
      Um beijinho também para si.
      David

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  2. Ainda bem que (ainda) consegues ter um verdadeiro inferno... no quarto.
    Um abraço.
    José António

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  3. Ao menos, uma vez por ano! E «bibò-belho!»
    Abraço também para ti, Amigo.
    David

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