Há diabos benditos, porque dão origem a uns tercetos tão bem encadeados! Nos versinhos todos contam-se as seis sílabas métricas, daí que lhes possamos chamar, para além do comum "hexassílabos", "heróicos quebrados". Ah, travessuras do diabo, que se manifesta naquela sílaba tónica, a sexta, ou não fosse o 6 o número que integra o número da Besta (Passe a repetição.)! E, se quiséssemos ir mais longe, que tal contar os versos de seis em seis. Será que o mafarrico está neles presente, oculto, dissimulado no valor semântico de certos termos? Ou na noção pagã geralmente associada à giesta, ao (canto do) melro, que evocam os rituais de fertilidade, a primavera? É só uma leitura possível.É só uma sugestão. Mas, venham mais diabos destes!
Muito obrigado, IA. É tão gratificante saber que somos lidos por quem sabe ler... Face ao (ex)posto, vou esperar que o diabo e as diabruras me façam cair em novas tentações. Um beijinho também para si. David
Há diabos benditos, porque dão origem a uns tercetos tão bem encadeados!
ResponderEliminarNos versinhos todos contam-se as seis sílabas métricas, daí que lhes possamos chamar, para além do comum "hexassílabos", "heróicos quebrados". Ah, travessuras do diabo, que se manifesta naquela sílaba tónica, a sexta, ou não fosse o 6 o número que integra o número da Besta (Passe a repetição.)!
E, se quiséssemos ir mais longe, que tal contar os versos de seis em seis. Será que o mafarrico está neles presente, oculto, dissimulado no valor semântico de certos termos? Ou na noção pagã geralmente associada à giesta, ao (canto do) melro, que evocam os rituais de fertilidade, a primavera?
É só uma leitura possível.É só uma sugestão.
Mas, venham mais diabos destes!
Beijinho
IA
Muito obrigado, IA.
EliminarÉ tão gratificante saber que somos lidos por quem sabe ler...
Face ao (ex)posto, vou esperar que o diabo e as diabruras me façam cair em novas tentações.
Um beijinho também para si.
David
Ainda bem que (ainda) consegues ter um verdadeiro inferno... no quarto.
ResponderEliminarUm abraço.
José António
Ao menos, uma vez por ano! E «bibò-belho!»
ResponderEliminarAbraço também para ti, Amigo.
David