Antero de Quental faz hoje 175 anos
Antero de Quental, 19724:
Sonetos.
(Edição
organizada, prefaciada e anotada por António Sérgio)
Lisboa:
Sá Costa; p. 204.
«[…]
A poesia de Antero quase nunca procura
criar símbolos – prefere usar as alegorias tradicionais e infundir-lhe sentidos
simbólicos. Muito raramente constrói um estado de alma ou um sentimento com a
magia das palavras, a sugestividade das alusões – mas, muitas vezes, damos
connosco a descobrir que as batidas palavras da linguagem tópica do lirismo não
significam ali o que até então tinham significado. O que separa Antero dos
românticos que o precederam ou eram ainda seus contemporâneos é muito menos a
busca de uma linguagem nova, ou abandono de demasiado usadas imagens e
expressões, do que a densidade intelectual com que ele permeia tudo isso. […]»
Jorge de SENA, 20012: «Antero
Revisitado».
Em
Estudos de Literatura Portuguesa I.
Lisboa: Edições 70; p. 146.
NB1 - As fotografias do Poeta que ilustram este "post" foram colhidas em Google+ / Imagens / Antero de Quental.
NB2 - Respeitada grafia e pontuação da edição consultada. Reprodução digitalizada do poema.
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