Almada Negreiros faz, hoje, 124 anos
Almada
Negreiros, 1985: Obras Completas. Vol.
I-Poesia.
(Pref.:
Jorge de Sena). Lisboa: IN-CM; p. 221.
Para recordar e/ou ler e/ou ser (mais)
informado:
AQUI e «Poema “Manifesta Anti-Dantas”, dito Mário Viegas» e/ou «O Portal da História –
Almada Negreiros».
«[…]
Almada Negreiros alia a uma inocência
deliberada de visão e pensamento uma expressão também inocentemente trabalhada,
a que não são alheios, de facto, o futurismo e o dadaísmo. Mas em Almada, que
se dizia “menino com olhos de gigante”, a poesia não é uma maneira literária: é
um estado de alma, uma inocência inata do espírito. Daí que a sua obra de poeta
tenha de considerar-se como um caso à parte, espécie de virtualidade do talento
de um homem que no seu exímio modo de se exprimir por várias maneiras encontra
sempre a forma mais primitivamente
pura de dizer o que vê, o que pensa e o que sente. […]»
João Gaspar SIMÕES, 1976: Perspectiva Histórica da Poesia Portuguesa
(Século XX).
Porto:
Brasília Editora; p.257.
NB1 - As fotografias do Poeta que
ilustram este "post" foram colhidas em Google+ / Imagens / Almada
Negreiros.
NB2 - Respeitada grafia e pontuação da
edição consultada. Reprodução digitalizada do poema.
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