domingo, 8 de novembro de 2015

II. Narrativa (Troféus de Caça, 1982)

 


                                                                                                                                             
                                                                                                                                              [Continuação]


                                                                                                                                              [Continuará]


2 comentários:

  1. Muito bom dia, David!
    Hoje, consegui, finalmente, dedicar-me a este seu “Troféus de Caça” e ainda bem que o consegui.
    Confesso que não esperava um texto deste tipo: uma concertina de vozes, de registos linguísticos, de discursos, de géneros literários, tendo como cenário um país suspenso numa guerra” Láfòra”…
    Uma concertina que se vai alongando ou encolhendo em busca de uma harmonia, de um sentido (com)sentido e nos vai deixando expectantes: como será “atacada” a próxima nota? que ecos teremos da última?...
    Escolhi a concertina como imagem, pois é um instrumento da minha infância, tocada pelo meu avô materno, minhoto de gema, e, penso, articula-se com a realidade aqui presente e com o facto de o David viver também nesse Minho tão “perdido de gente” nessa época.
    Gosto imenso das frases curtas (algumas não-frase), dos implícitos, das fugas pontuais para outras vozes, outros discursos… Gosto do tempo dentro do tempo, dos fantasmas tão reais, inventados pela Bó para o Neto…
    Gosto do diálogo inicial, na adega, sem o travessão introdutor, como se o texto procurasse deslizar do modo narrativo para a sequência dialogal, que ainda é só memória no narrador e que, só linhas abaixo, se autonomiza, se torna real, presente aos nossos olhos e ouvidinhos… Que coisa!... Que coisa bonita!...
    Estou à espera (muito, muito) do próximo capítulo e do outro, e do outro…
    Agora, vou-me aos meus testes, outras vozes, outros discursos, outros tempos…
    Um beijinho e muito obrigada por estes troféus…
    Isaura

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    1. Boa noite, Isaura.

      Muito, muito obrigado pelo seu belíssimo comentário da polifonia e intertextualidades que, em a narrativa «Troféus de Caça", a minha Amiga, tão bem soube encontrar e revelar, bem como outros aspectos discursivos e narrativos que indica e de que gosta. Como eu, evidentemente. Espero não desiludir, nos caps. seguintes, cuja transcrição continuará.
      Tal como fica à espera do próximo capítulo, também eu fico à espero dos seus comentários aos próximos capítulos. A sua leitura é das que não posso dispensar, pela sabedoria e pertinência que revelam.

      Um beijinho também para si.
      daVid

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