terça-feira, 21 de abril de 2015




NB - O poema está inscrito sobre fotografia do Mar Mediterrâneo, colhida em Goggle+ / Imagens / Mar Mediterrâneo.


Publicado, depois, em estes cantares fez & som escarnhos d'ora. Ed. A. / Viana do Castelo, 2105/2016, p. 53.

4 comentários:

  1. Um exemplar poema-denúncia sobre o que se passa nos mares do sul da Europa com o êxodo dos desgraçados africanos. Procuram o Eldorado, mas os sonhos naufragam às mãos de assassinos traficantes de ilusões. E o mais cruel é que , daqui a algum tempo, ninguém falará em tragédia que vitimou (vem vitimando) milhares de seres humanos; será apresentada a simples e fria cifra de uma estatística. Parabéns, grande David!

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  2. Muito obrigado, Cláudio Lima, pelo comentário. Um homem não pode ficar indiferente perante as dimensões, a todos os níveis, desta tragédia.
    Apesar de imerecidos, muito obrigado também pelos parabéns! Só não percebo o «grande», quando sabes que meço 1m e 62!... (Risos) Abraço!

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  3. Grande, porque me refiro à bitola intelectual. E a tua é elástica. De longo alcance.

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