quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

III. Dispersos


III.1. Poema (LX)

              Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.


Publicado no jornal Correio do Minho (Braga), de 16 de fevereiro de 1989. [Não registei a página. Desculpem!]

«Poema» foi publicado, sem título, também na revista Roda do Leme - Órgão de Informação dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (n.º 65 / setembro / 1996, pp. 26 e 27) como "leitura" de fotografia de Gualberto Boamorte. Reproduzo, a seguir, em paralelo, cópias digitalizadas da capa da revista e da fotografia. 


Sem título, apenas com a numeração «12», «Poema» integra o livro O Que É Feito de Nós, [(pref. de Mário Cláudio), Viana do Castelo, Límia, 1988, p. 26].  Encontra-se também neste blogue, AQUI, acompanhado de desenho/pintura (tinta da china sobre papel) do Pintor Francisco Trabulo. 
Obs. - No livro, como na revista, as estrofes do poema não se encontram separadas por qualquer sinal gráfico.

NB - Todos os direitos reservados.

4 comentários:

  1. Uma homenagem justa e bela de rituais quase lendários, num estilo psicanalítico, poético, simultaneamente subjetivo e objetivo, de quem conhece as lides ancestrais bordadas no feminino.

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    1. Muito obrigado, Ibel, pela tua leitura, sempre pertinente, deste "velho" exercício poético. Poderei chamar a este poema uma elegia à mãe rural [a começar, evidentemente, pela minha (1916-1995)], cujas múltiplas atividades, eram sempre realizadas com a sabedoria «ancestral» de uma "arteSã". Recordo a manafatura de meias e camisolas de lã de ovelha, com "provas" de pé e tronco, à medida que iam sendo feitas.

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  2. Que bonito esse recordar,David! São vocês, os oriundos da terra, que fazem desse telurismo a mais poética das poesias da vida.

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    1. Obrigado, Ibel. O meu telurismo é, de facto, congénito. Beijinho!

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