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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

     Frutos da Terra e do Homem

António Manuel Couto Viana faz, hoje, 95 anos.


NB - As fotografias do Poeta foram colhidas em Google / Imagens / António Manuel Couto Viana.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

III. Dispersos


III.1. Poema (LXVIII)

             Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.



Ainda não Encontrei Amigo a Palavra*

[Ao Professor Lima de Carvalho]


ainda não encontrei amigo a palavra
prometida apesar das enciclopédias
dos dicionários e livros inumeráveis
ainda não encontrei amigo a palavra
que em dia de pedras anónimas jurei
inscrever contra os insectos da luz efémera
avarentos inebriados de fome incontida
entre as colheitas da seara pródiga
ainda não encontrei amigo a palavra
que em tarde lenta de domingo te prometi
descobrir num poema breve de preferência
redondilha ou verso branco de terra
sal e vento como sentias e sempre desejavas
quando subitamente deixaste de atender
               o telefone e tanto silêncio alto então caiu
               sobre a boca assim nascendo o sabor da ausência
               ainda não encontrei amigo a palavra
               prometida cuja fonte incerta procuro e agora só
               quero entregar-te em mão própria com o abraço
               que daremos na devida altura do nosso reencontro

               David F. Rodrigues
               [Dezembro, 2006]

* Texto destinado ao n.º 3 da revista IPVC-Academia, organizado em memória e homenagem ao Prf. Lima de Carvalho (1928-2006), que todavia não chegou a ser editado.

«Ainda não Encontrei Amigo a Palavra» foi publicado em A Falar de Viana, 2012 (Vol. I, Série 2), Viana do Castelo, Vianafestas; p. 41.

NB - Todos os direitos reservados.

domingo, 5 de fevereiro de 2017


  Alfredo Margarido faz hoje 89 anos.

[«Excessiva a distância»]

Excessiva a distância
alarga a sussurante noite.
Áticos, os gestos
ondulam com as togas.
Venenoso instala-se o medo
nas nocturnas, frias rosas.
Transfiguram-se as faces
dos que vão morrer.

              **

[«Puros mas solitários»]

Puros mas solitários
os homens adormecem.
Sonhando, criam mitos.
                                               Pausadas e cálidas
                                               as vozes das carpideiras
                                               ondulam sobre os campos.
                                               O sonho é a outra face.

Alfredo Margarido, 2011: Poemas com Rosas.
Viana do Castelo: Câmara Municipal de Viana do Castelo / Centro Cultural do Alto Minho; pp. 1 e 3.
{«[…] edição em tudo idêntica à primeira [Lisboa, Edições Árvore, 1953] para remomorar
a obra poética e a presença» do escritor na capital do Alto Minho, anota-se no final do livro.}

Para recordar e/ou ser (mais) informado, ver:


«[…] em Poemas com Rosas […], Alfredo Margarido toma como ponto de partida as Odes de Ricardo Reis, cuja presença é de imediato visível no título e em alguns textos vasados numa sintaxe que se assume como desvio […], através de um recurso sistemático ao hipérbato […]

Fernando J. B. MARTINHO, 1983: Pessoa e a Modera Poesia Portuguesa (Do Orpheu a 1960).
Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa / Ministério da Educação; p. 133.

Obs. 1 - Respeitada a grafia das edições consultadas.
Obs. 2 - Os retratos do Poeta, reproduzidos neste "post", foram colhidos em Google / Imagens / Alfredo Margarido.

domingo, 29 de janeiro de 2017

III. Dispersos


III.1. Poema (LXVII)


             Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.



Publicado em Cadernos Vianenses (Tomo 30), 2001, Viana do Castelo: Câmara Municipal de Viana do Castelo; p. 144. Capa:



NB - Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

III. Dispersos


III.1. Poema (LX)

              Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.


Publicado no jornal Correio do Minho (Braga), de 16 de fevereiro de 1989. [Não registei a página. Desculpem!]

«Poema» foi publicado, sem título, também na revista Roda do Leme - Órgão de Informação dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (n.º 65 / setembro / 1996, pp. 26 e 27) como "leitura" de fotografia de Gualberto Boamorte. Reproduzo, a seguir, em paralelo, cópias digitalizadas da capa da revista e da fotografia. 


Sem título, apenas com a numeração «12», «Poema» integra o livro O Que É Feito de Nós, [(pref. de Mário Cláudio), Viana do Castelo, Límia, 1988, p. 26].  Encontra-se também neste blogue, AQUI, acompanhado de desenho/pintura (tinta da china sobre papel) do Pintor Francisco Trabulo. 
Obs. - No livro, como na revista, as estrofes do poema não se encontram separadas por qualquer sinal gráfico.

NB - Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

III. Dispersos


III.1. Poema (XLVIII)

     

                Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.


 


Publicado no «suplemento cultural» (ver infra) do jornal o diário,  no dia 1 de junho de 1986. Por descuido, não registei, no recorte, a página. Peço desculpa.



Obs.- Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

III. Dispersos


III.1. Poema (XLVII)

     

              Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.

 



Publicado no «suplemento cultural» (ver infra) do jornal o diário,  no dia 9 de março de 1986. Por descuido, não registei, no recorte, a página. Peço desculpa.

Este poema foi publicado, inicialmente, em Mitologias / pintura, desdobrável referente à exposição  do Pintor Salvador Vieira.


«Metamorfose de Eros» foi recolhido, mais tarde, sem título (apenas com a numeração "29") e com alterações de pontuação, no livro O Que É Feito de Nós (Viana do Castelo, Límia, 1988, p. 43, coleção «Pinus Pinaster»). Esta última versão encontra-se também reproduzida, neste blogue, acompanhada de uma interpretação / leitura  (desenho em carvão, pastel seco sobre papel) do Pintor Francisco Trabulo, como se pode (re)ver, AQUI.

Obs.- Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

III. Dispersos


III.1. Poema (XLVI)

     

                             Todos os dias são da poesia e sua partilha, como pão nosso de cada dia.




Publicado no «suplemento cultural» (ver infra) do jornal o diário,  no dia 5 de janeiro de 1986. Por descuido, não registei, no recorte, a página. Peço desculpa.

Este poema foi, depois, recolhido, sem título (apenas com a numeração "14") e com alterações de pontuação, no livro O Que É Feito de Nós (Viana do Castelo, Límia, 1988, p. 28, coleção «Pinus Pinaster»). Esta última versão encontra-se também reproduzida, neste blogue, acompanhada de uma interpretação / leitura  (aguarela e acrílico sobre papel) do Pintor Francisco Trabulo, como se pode (re)ver, AQUI.

Obs.- Todos os direitos reservados.