III.1. Poemas (II)
O poema seguinte terá sido o segundo que publiquei. Saiu no n.º 14, julho de 1969, p. 3, de O Alto de S. Cristóvão (ver post anterior), com o pseudónimo de David Guerreiro. Eis o poema e o cabeçalho do n.º do referido jornal. Desculpem estas ingenuidades poéticas, mas foi assim que comecei.
Obs. - Agradeço ao Emídio Crisóstomo a cedência dos jornais onde colhi estes «grãos de poesia» perdidos. Espero por outros números. Muito obrigado. Abraço!
Para ingenuidade poética, o " antes" e o " depois" da idealização já merecem aplauso.
ResponderEliminar1969? Que jovem!
Abraço
Obrigado, Isabel, pela atenção que prestas aos meus escritos (mesmo de juventude) e pelas palavras gentis que teces sobre eles e o "jovem" autor, que sonhava (e ainda sonha - vê só!-) um dia ser poeta. Sabes como quem, naquele tempo? Eugénio de Andrade e/ou Miguel Torga, cujos poemas devorava. E também a Sophia. Sabes agora por que a um dos meus filho pus o nome de Eugénio Miguel e à menina Eva Sofia. Já agora, o mais velho batizei-o de David Manuel, juntando o meu ao nome do meu irmão.
ResponderEliminarConheci bem esta fase do David. Éramos uns líricos, convencidos de que a poesia havia de salvar o mundo. Uns românticos e uns iconoclastas, consumindo café e tabaco no NOSSO CAFÉ. Que soidades... Era um tempo em que o piropo corria livre, de uns olhos lúbricos para umas pernas monumentais, com uma minissaia a exacerbar a libido dos tenros donzéis. O Ribeiro Pacheco, injustamente esquecido, romanceou essa Braga, fervilhante de vida e de irreverência, no romance As Virgens de Mármore. Que soidades, repito. Obrigado David por me ateares este luminho entre cinzas...
ResponderEliminarRealmente, Cláudio, «que soidades!...» Muito obrigado, Amigo, pelas tuas sempre amáveis e generosas palavras. O nosso lirismo, naquele tempo, fazia de nós épicos de ninfas, mais inspiradoras que musas... Abraço!
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