de novo amor hoje façamos
deste lençol de puro linho
túnica breve do corpo vizinho
da candente euforia da noite
manhã cedo amanhã recordarás
a seara azul das flores imponderáveis
onde um dia lembras-te ao entardecer
as longas e lentas tranças entrelaçavas
um primeiro ramo tímido de miosótis
inventei para te coroar no meu peito
david f. rodrigues,
viana, 17-01-2014
NB - Por amável convite do poeta Amadeu Baptista, este poema foi publicado (postado), inicialmente, no blogue: http://amadeubaptista.blogspot.pt/2014/06/david-f-rodrigues.html .
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